quarta-feira, 29 de junho de 2011

'Sonhos vem. E sonhos vão. O resto é imperfeito...'

O amanhecer está lá fora e eu reluto aqui dentro em levantar da minha cama cheia de lembranças. 
O tempo passa e eu caminho pelas horas. 
Não sei quantos minutos marcam os ponteiros, mas sei que perdi um monte de coisas há muito tempo. 
Acordo todos os dias muito cedo, sempre com as mesmas vontades, escrever nas paredes, pintar o teto, contar as minhas histórias, desabafar as mágoas e compartilhar as vitórias. 
Penso no quanto eu queria falar menos, ouvir menos e ver menos. 
Ser quase invisível, só me fazer presente quando quiser. 
Talvez assim seja mais fácil, não me expor muito, deixar que as coisas aconteçam ao seu tempo. 
Perder um pouco o controle da vida e viver o inconstante, apenas assistir o filme, sem que meus atos provoquem algo. 
Parece que o dia vai amanhecer, mas aqui é noite para sempre. 
Pode ser que hoje o céu esteja escuro, mas chovem estrelas e a brisa do luar acalma minha alma com um ‘que’ de quero mais.

Sonho...

Assim como um carro desliza pelo asfalto, você escorregava entre meus braços e abraços. 

Um pneu toca o chão e sua boca tocava meus lábios. 


O ar invade o carro e o vento me lembra o cheiro de liberdade misturado com saudades. 
O caminho, a estrada e os atalhos são histórias vividas mais de mil vezes até a última vez. 

Pessoas vendem sonhos, outros compram pessoas, vivem-se mortes, mas procuramos verdades, às vezes encontramos mentiras. 
Me Atiro na vida e tento felicidades ou facilidades, o que for mais cômodo. 
Faço isso não porque eu quero, só porque assim é mais fácil de encarar a vida sem muitos sofrimentos e nenhuma vontade de mudar o que já foi escrito em algum lugar, talvez aqui dentro.


Pandora

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