segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dominguinhos...

Amigos a gente encontra
O mundo não é só aqui
Repare naquela estrada
Que distância nos levará
As coisas que eu tenho aqui
Na certa terei por lá
Segredos de um caminhão
Fronteiras por desvendar
Não diga que eu me perdi
Não mande me procurar
Cidades que eu nunca vi
São casas de braços a me agasalhar
Passar como passam os dias
Se o calendário acabar
Eu faço contar o tempo outra vez, sim
Tudo outra vez a passar
Não diga que eu fiquei sozinho
Não mande alguém me acompanhar
Repare, a multidão precisa
De alguém mais alto a lhe guiar
Quem me levará sou eu
Quem regressará sou eu
Não diga que eu não levo a guia

De quem souber me amar



Pandora

domingo, 29 de julho de 2012

Revenge...

Vingança é uma arte, o refinamento da carência. 
Quem procura se vingar do ex ou da ex, na verdade, não cansou de brigar. 
Não terminou de argumentar. 
Vingança é discutir o relacionamento sozinho, é discutir o relacionamento à distância, é dedicar o dia inteiro, às vezes a vida inteira, a arquitetar uma forma de chamar a atenção de quem negou o ouvido... 
Será que vale a pena???


Pandora

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Acertos



Não pense que por que você cometeu um erro, você é um monstro... 
Aprenda que todos erram, e essa foi sua vez de errar... 


Todos nós temos qualidades e defeitos diferentes... 


Deixe de ver as coisas dessa forma... 
Você é humano e pode errar quantas vezes for necessario para aprender a acertar...


Pandora

terça-feira, 24 de julho de 2012

Epifania...



Feito um bêbado que volta a sobriedade, eu me perguntava: Como nunca tinha tido a lucidez disso? 


Foi deitado sobre o lençol que cheirava a ti, que tive minha epifania. 

Foi só depois de desarrumar a cama, dormir por baixo de você, abrir os olhos e encarar os teus, que eu percebi o quanto é sem graça as noites por aqui...

Foi somente após me sentir dentro de você, que descobri o quanto nada mais faz sentido sozinha...
Como a harmonia do meu quarto não soa bem sem ti...


Pandora

domingo, 22 de julho de 2012

Escritas

... Mas há palavras no meu coração
Letras e sons
Brinquedos e diversões
Que passem as paixões
Que fiquem as canções
Nos poemas, nos batimentos
Das teclas da máquina de escrever

Meu coração é uma máquina de escrever... 


Meu coração é uma maquina de escrever no papel da solidão...


Pandora

sábado, 21 de julho de 2012

Eu e você...

Cada relacionamento entre duas pessoas é absolutamente único. 
Por isso você não pode amar duas pessoas da mesma maneira. 
Simplesmente não é possível. 
Você ama cada pessoa de modo diferente por ela ser quem ela é e pela especificidade do que ela recebe de você. 

E quanto mais vocês se conhecem, mais ricas são as cores desse relacionamento.



Pandora

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vejo...



Sou meio estranha e já me conformei com isso. 
A gente não pode passar a vida brigando com a gente mesmo, senão fica aquela coisa de inimigo muito íntimo e isso é bem ruim. 
Eu sei que de vez em quando sou o meu pior inimigo, mas já entendi algumas coisas sobre mim, sei que preciso aceitar que o mundo é como é. 
Só que ainda vejo a vida com óculos de coração.




Pandora

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Minha Infância...

Bom mesmo é morrer de rir vendo um filme, jogar pipoca em alguém e colocar a culpa no colega do lado, acordar de madrugada e assaltar a geladeira com todo o cuidado do mundo só para não acordar ninguém. 
Ou então sair escondido com os amigos e ter que voltar cedo antes dos pais acordarem.
Bom mesmo é desligar o despertador, virar pro lado e esquecer a porra toda...



Pandora

quarta-feira, 18 de julho de 2012

The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy

A Enciclopédia Galáctica descreve o “Amor” como uma doença debilitante psicossomática causada pela produção de vários hormônios no corpo da vítima que a tornam inconsciente ou simplesmente incapaz de controlar, e continua citando uma lista com diversos tratamentos médicos disponíveis, de como se deve lidar com o apoio indesejado dos amigos, e que planetas da galáxia são os melhores para se ouvir músicas de fossa e chorar. 


O Guia do Mochileiro da Galáxia diz o seguinte sobre o tema amor:
 “Muito doloroso.”

By: Lorenzo Lhamas

Pandora

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fabrício Carpinejar

Cometa bobagens. 
Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou. 
O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado. 
Ninguém lembra do que foi normal. 


Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público.
Cometa bobagens. 

Dispute uma corrida com o silêncio. 
Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento. 
Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio. 
Mexa as chaves no bolso para despertar uma porta. 
Cometa bobagens. 
Não compre manual para criar os filhos, para prender o gozo, para despistar os fantasmas. 
Não existe manual que ensine a cometer bobagens. 
Não seja sério; a seriedade é duvidosa; seja alegre; a alegria é interrogativa. 
Quem ri não devolve o ar que respira. 
Não atravesse o corpo na faixa de segurança. 
Grite para o vizinho que você não suporta mais não ser incomodado. 
Use roupas com alguma lembrança. 
Use a memória das roupas mais do que as próprias roupas. 
Desista da agenda, dos papéis amarelos, de qualquer informação que não seja um bilhete de trem. 
Procure falar o que não vem à cabeça. 
Cantarolar uma música ainda sem letra. 
Deixe varrerem seus pés, case sem namorar, namore sem casar. 
Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar. 
Leve uma árvore para passear. 
Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios. 
Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras. 
Não diga “eu sei, eu sei”, quando nem ouviu direito. 
Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida. 
Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você. 
Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro. 
Não arrume a casa na segunda-feira. 
Não sofra com o fim do domingo. 
Alterne a respiração com um beijo. 
Volte tarde. 
Dispense o casaco para se gripar. 
Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto. 
Complique o que é muito simples. 
Conte uma piada sem rir antes. 
Não chore para chantagear. 
Cometa bobagens. 
Ninguém lembra do que foi normal. 
Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. 
É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade.


Pandora

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Charles Chaplin




Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, e o que não mata com certeza fortalece.


Às vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua.


Pra qualquer escolha se segue alguma conseqüência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze.
Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. 
Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal.
Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos. 
Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela.
Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
Não fique preocupado, você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso.

Pandora

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Já vai tarde...

Obrigado.
Valeu.
Um abraço.
Um sorriso.
Palavras e gestos tão simples, tão fáceis, tão necessários, que infelizmente estão entrando em extinção.
Não que eu conceda favores esperando receber reconhecimento ou algo em troca, mas fazer tudo por uma pessoa sem ganhar nenhum tipo de agradecimento ou consideração machuca.
Dói ainda mais se nos retribuem com a ingratidão de uma fofoquinha maldosa ou com um olhar torto quando os papéis se invertem e nós é que precisamos de apoio.
Quantas vezes defendemos um amigo mesmo sabendo que ele está errado?

Quantas vezes deixamos de realizar nossas vontades pra ajudá-lo?
Passamos tardes de sol inteiras trancados num quarto escuro emprestando o ombro pra que a pessoa desabafe.
Vamos pra festas quando o que mais queremos é ficar em casa, embaixo das cobertas.
Desmarcamos compromissos pra cuidá-lo quando fica doente.
Nada mais justo e normal.
Saber que confortamos alguém especial, que seu dia foi mais alegre apenas por nosso suporte, nossa companhia, nos faz um bem enorme.
No entanto, investir numa amizade, ser sincero e fiel desde primeiro momento até o último, pra ser enganado assim que surge uma oportunidade, inevitavelmente, abre um rombo no peito de quem um dia acreditou numa relação verdadeira. Chega uma hora em que ser amigo pelos dois cansa, perde a graça.
Ninguém precisa de falsos amigos ou daqueles que ficam por perto apenas quando as coisas estão indo às mil maravilhas.
Queremos pessoas sempre prontas a nos ouvir, nos entender e respeitar nossas particularidades e limitações.
Queremos amigos que ofereçam o colo quando estamos sós, que nos puxem as orelhas quando erramos, que se preocupem em nos ver felizes.
Amigos em quem podemos contar em qualquer momento e que confiem em nós acima de qualquer coisa. Pessoas incapazes de duvidar da nossa lealdade, do nosso caráter, e, principalmente, que saibam dizer muito obrigado, seja com palavras ou com o coração.
A quem não se encaixa nesse perfil, só nos resta a certeza de que não merece fazer parte de nossas vidas, e também um recado: Tchauzinho, já vai tarde!

By: Marcia Duarte


Pandora.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pessoas...

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. 
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. 
A todas elas chamamos de amigo.


Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. 
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. 
Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.
Muitos desses são designados amigos do peito, do coração.
São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado.
Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
simplesmente porque:
Cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas pessoas não se encontram por acaso.



Pandora

domingo, 1 de julho de 2012

Quem? - Eu...

Sou pessoa de dentro pra fora. 
Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. 
Acredito em sonhos, não em utopia. 
Mas quando sonho, sonho alto. 
Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. 
Me perco, me procuro e me acho. 
E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. 
Ou sou tudo ou sou nada. 
Não suporto meio termos. 
Sou boba, mas não sou burra. 
Ingênua, mas não santa. 
Sou pessoa de riso fácil...e choro também!


Pandora