sexta-feira, 30 de setembro de 2011

GERAÇÃO X²


A geração X pode ser definida como aquela que nasceu depois de 1960 e antes de 1983. São crianças que cresceram brincando com jogos analógicos de tabuleiro, cantigas de roda, esconde-esconde, dados, subindo em árvores, brincando de bonecas e jogando burquinhas.
Discaram no telefone, ouviram o vinil, gravaram cassetes e assistiram TV preto e branco de tubo. Saíam depois do almoço após retornar da escola para brincar na rua e retornavam a noitinha com as respectivas mães gritando “fulano, tá na hora de jantar”… Gravaram o telefone dos amiguinhos na cabeça e falaram muitas vezes a frase “oi tia, o fulano está?”, foram ao cinema que não ficava nos shoppings e esperavam ansiosos os brinquedos que ganhariam no Natal.
Alguns da Geração X ficaram perdidos em algum lugar, mas a Geração X² em algum momento de sua existência descobriu que o disco de vinil daria lugar ao cd, o telefone não seria mais discado, suas mães não precisariam mais gritar na janela (bastando chamar pelo celular), seus jogos intermináveis foram substituídos por video games e seus amiguinhos agora eram encontrados dentro de uma caixa retangular com um monitor que ocuparia, dali para diante, grande parte de suas vidas, o computador.
Envelheceram e, ao contrário de muitos de sua geração, aqueles chamados geração X, a geração X² aprendeu a lidar com tudo isso, ela não só saiu de um ciclo e entrou em outro mas demonstrou uma das mais notáveis características de alguns seres humanos que possibilitou a sobrevivência milenar da espécie em um planeta a princípio tão hostil: a capacidade de adaptar-se.
Assim, a Geração X² aprendeu a digitar, incluiu a palavra google em seu vocabulário, passou das telas verdes às coloridas com a mesma naturalidade de quem troca de roupa e trocou a caneta pelo teclado, o teclado pelos dedos e está preparada para trocar os dedos pelo cérebro.
A Geração Y nunca foi analógica, a Geração X nunca foi digital. A Geração X² viu o passado, compartilha o presente e participará do futuro.
Um brinde àqueles que, como nós, fazem parte dessa grande família análogo-digital. Bem Vindos à Geração X²!

Pandora.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Contabilidade


Eu sei o quanto é chato entender a maldita contabilidade, somente os seres predestinados conseguem essa façanha...
Mas com essa explicação qualquer um vai ficar fera no assunto!



A solteira é = Crédito
A casada é = Débito
A cunhada é = Previsão para devedores duvidosos
A bonita é = Lançamento Certo
A feia é = Estorno
A feia e rica é = Conta de Compensação
A bonita e rica é = Lucro certo
A ex-namorada é = Saldo de exercícios anteriores
A namorada é = Resultado de exercício futuro
A noiva é = Reserva legal
A esposa é = Capital Integralizado
A ex-mulher é = Inadimplência & Concordata
A 2ª ex-mulher é = Falência Total
A vizinha é = Ações de outras companhias
A amante é = Empresa coligada
As que fazem operações plásticas = Obras e benfeitorias
As gestantes são = Obras em andamento
As que dão bola são = Incentivos recebidos
As que não são viúvas, casadas ou solteiras são = Contas a classificar
As que muito namoram e não se casam são = Saldo a disposição da assembléia
As que são surpreendidas em flagrante são = Passivo a descoberto
A sogra pode ser classificada como = C O N C O R D A T A.


Essa vai para os meus amigos que estudaram comigo no Cerávolo de Apucarana e transformaram meus 3 anos de curso técnico na melhor época da minha vida.
Parabéns pelo dia do Contador.

Pandora.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Legião Urbana - Geração Coca-Cola


Pode se passar 30 ou 50 anos, que as canções sempre tratarão do que estamos vivemos. 
E isso é sempre lembrado na música "Geração Coca-Cola".

Pandora.

sábado, 17 de setembro de 2011

Escrevendo...

Escrevo por diversos motivos.

Em geral, as idéias aparecem rapidamente e disso vem a necessidade de colocar tudo em algum lugar.

No coração, por vezes, não cabe e nem quero certos registros, embora meu cérebro lembre bem daquilo que faço questão de não sentir.

Nem sempre, as pessoas estão dispostas a ouvir ou, se se propõem a isso, não escutam.
E não gosto muito da sensação de falar com alguém sozinha.
Escrevo na tentativa de gritar, de chorar, de me emocionar, de fazer rir, de registrar, de marcar…
Escrevo para tirar de mim o peso dos sentimentos guardados.
Já machuquei pessoas com meus textos.
Já ganhei admiração de outros.
Já toquei o coração de muitos.
Já fiz sangrar feridas…
Escrevo sobre o que vejo, escuto, imagino.
Engraçado que tem vezes que não acho que seja eu a autora daquilo tudo.

Simplesmente escrevo.
Porque sei que, em algum texto aqui, alguém se vê refletido!

Pandora

sábado, 10 de setembro de 2011

Me dê asas, que eu quero fugir...

Na espera de chegar a algum lugar, perco o sono.
Acordo no meio da noite e abro a janela do quarto que dá para a rua.

Não vejo nada além do breu, até que minha vista se acostume com a nova realidade.

Sempre ouvi que é perigoso abrir a janela à noite.
Nunca se sabe quem ronda a casa.
Mas se não fizer isso, é como se me mantivesse em uma jaula.
Olhar o céu, com ou sem estrelas, não importa, é o que eu preciso para conseguir me acalmar e encontrar uma rota.
As manhãs não trazem nada de novo.
Ou muito novo.
Um acontecimento ou outro, mas no fundo tudo igual.
Um dia sem sossego.
As horas passam, pessoas passam, problemas passam.
E na hora que eu deveria esquecer, a ansiedade toma conta da minha paz.
Eu quero dormir, eu quero estar renovada para o próximo dia igual.
Mas não há como.
Tudo que descobri em mim conflita com a realidade que eu vivo.
As vontades que tentei controlar, saíram do trilho.
Os medos, que não me amedrontavam, me apavoram.
O que parecia não ter relevância se torna essencial.
Acordo sentindo o que nunca tive.
Acordo pensando em como seria se fosse do jeito que não sai da minha cabeça.
Avalio condutas e me pego presa a auto-críticas e pré-conceitos.
Isso está errado.
Não tem como.
Mas será?
Qual o motivo de ter acontecido ou estar tomando esse caminho?
É preciso uma definição, uma luz no fim de tudo, um rumo certo.
Ninguém anda assim, entregue.
Entregue.
À deriva.
Estou assim…
Entregue a pensamentos que não são meus.
Entregue aos desejos que não me pertencem.
Boiando sozinha nesse mar de dúvidas.
Quem sabe, até, ocupando um corpo que já não me pertence.
Minha preocupação é: quantas pessoas se afogarão comigo?
Alguém virá me salvar?
Ou serei eu, mais uma vez, o resgate de todos?
Eu não queria levar ninguém ao fundo com minhas escolhas.
Eu não queria afogar com as minhas escolhas.
Eu não quero salvar ninguém.
Tudo entrelaçado, feito nós de marinheiro.
Uma vida que se liga a outras e a outras e a outras.
A teoria da borboleta.
Um efeito catastrófico no mundo.
Seria eu a borboleta perdida que, inocentemente, bate as asas na tentativa de voar?
Por que precisamos ficar imóveis para sermos confortáveis?
Por que precisamos ser invisíveis para não carregar conosco a culpa por algum estrago?
Por favor.
Pára o mundo…
Quem sabem assim, eu não tenha a oportunidade de alçar o meu voo sem que ninguém perceba a minha partida.
Sem inconsequencias…
Eu não quero carregar, nas minhas asas, a culpa por ser livre.
Eu mereço paz.
Dias e noites de paz…

Pandora

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Bandos

Vivemos em bandos...
Um bando de gente que fala um bando de coisas...
Bandos iguais com um bando de gente diferente, fazendo bandas de músicas que tocam nas bandas de lá e de cá.
Um bando de gente legal rodeada de um bando de idiota.


Um bando de amigos que se reúne em um bando de lugar.
Um bando de gente, nesse momento, brigando por um bando de coisa besta.
A banda da direita não suporta a banda da esquerda.
Mas ambas as bandas, formam a bunda.
A bunda do bando de idiota, do bando de gente vazia, do bando de gente ignorante, do bando de gente trabalhadora, do bando de gente amiga, do bando de gente pernóstica, do bando de gente que é um bando de coisa ao mesmo tempo.
Nas bandas de lá e de cá, com bandas tocando por todo lugar, um bando de gente com cara de bunda.
É isso que dá.

Pandora.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Use a sua imaginação...

Imagina quantas mulheres existem em mim?
Eu posso acordar doce
Ficar amarga
Dormir ácida
Sem você perceber.
Mas eu quero que você perceba.
Eu quero que você se alimente do que há de melhor e pior em mim

Eu quero te mostrar cada gosto
Te misturar
Te revirar o estômago
Te virar do avesso
Jogar a receita fora
Nada de banho-maria
Aventura não é pular de bungee jumping
Escalar montanhas gigantes
Viajar pelo mundo de mochila nas costas
Aventura não é andar de jangada em mar aberto
Aventura pra mim é te ver
Te beijar
Ler no seu corpo palavras perdidas
Sentir seu cheiro e não perder o ar
É ouvir
Te ter
E ainda sobreviver
É preciso que você venha nesse exato momento
Abandone os antes
Chame do que quiser
Mas venha
Quero dividir meus erros
Loucuras, beijos, chocolates
Apague minhas interrogações
Por que estamos tão perto e tão longe?
Quero acabar com as leis da física
Dois corpos ocuparem o mesmo lugar!
Não nego…
Não sou pedaço
Mas não me basto
Quero você...
Mas nesse momento, não posso te ter...”

Pandora

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ele...

Eu tenho um amigo…
Na verdade, ele é mais que um amigo…
Afinal ele aceita meus chiliques…
E todos os meus defeitos…
E sempre que pode
Me faz sorrir… e enxuga minhas lagrimas…
Compreende, minhas angustias, e meus medos…

E me apóia quando eu acho que vou cair…
O mais engraçado disso tudo é que esse amigo…
É como os anjos…
Está lá longe…
Mas me dá forças…
Sempre com palavras de carinho…
Atenção…
E incentivo…

E sabe do que mais?
VOCÊ tem o DOM, de deixar as coisas mais bonitas do que elas realmente são…

Te amo...

Pandora

sábado, 3 de setembro de 2011

Finardisemana.com.br


Coisa boa poder ver os traços, desenhos, imaginação e historinhas do grande amigo MARRECO!!!!

Honestamente roubado do blog geraçãox2


PANDORA.