Você se senta no banco de trás do taxi.
Ela conversa e repousa as mãos na coxa dele enquanto o trânsito de Curitiba se desenrola devagar.
Seu batom é um verdinho-tom-de-alguma-coisa e ele repara no vermelho dela.
Você de tomara que caia e tomara que ele não se lembre dos vestidos que ela gostava de usar e das predileções dela por sapatos.
Ele confunde as ruas e comenta com alguém sobre algum lugar no qual nunca trouxe você.
Talvez tenha sido especial pra eles dois.
E você se sente isolada.
Na ponta superior de um triângulo-nada-equilátero...
Pandora
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