quarta-feira, 24 de abril de 2013

É assim...

Você se senta no banco de trás do taxi. 
Ela conversa e repousa as mãos na coxa dele enquanto o trânsito de Curitiba se desenrola devagar. 
Seu batom é um verdinho-tom-de-alguma-coisa e ele repara no vermelho dela. 

Você de tomara que caia e tomara que ele não se lembre dos vestidos que ela gostava de usar e das predileções dela por sapatos. 
Ele confunde as ruas e comenta com alguém sobre algum lugar no qual nunca trouxe você. 
Talvez tenha sido especial pra eles dois. 
E você se sente isolada. 
Na ponta superior de um triângulo-nada-equilátero...

Pandora

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