sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Me sinto confusa ao extremo; Me vejo como um brinquedo quebrado, esquecido na prateleira empoeirada de um quarto de luzes apagadas. 
Talvez falte energia. 
Talvez me falte o sol, mesmo de dia. 


Me encontro como girassóis aflitos, escondidos na escuridão da noite, sem saber por onde devo olhar os reflexos deixados na poça de sangue. 
Eu sou o despertar das esperanças. 
Eu sou o alvorecer das bonanças. 
Eu sou os sorrisos da infância. 
Eu sou o fogo e o inverno. 
Sou a memória nas lembranças. 
Sou aquilo que apaga o sal do mar, e o que azula os céus de doce. 
Sou o engolir das palavras de rancor, sou os gemidos escandalizados pela dor. 
Posso ser tudo o que eu quiser, posso ser a pessoa certa para te amar, porque o amor foge de todas as coisas que eu posso ser, de todas as coisas que eu quero aceitar...

Pandora...

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